sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Uma moedinha para o São Cristóvão

As moedas da Revista Christophorus são uma autêntica dor de cabeça. Este assunto é muito complicado. Muito mais complicado do que à partida possa parecer. E a razão é muito simples: giram dois mundos completamente diferentes em torno destas moedas. Por um lado temos mundo “real” e por outro temos o mundo “surreal”. Temos o Planeta Christophorus e o Planeta Porsche. Vamos começar com o mais pacífico: o Planeta Christophorus.
Entravamos na década de 50 e Erich Strenger e Richard Frankenberg pensaram que seria interessante poderem criar uma publicação para todos os seus amigos que se identificavam com a casa Porsche. Desenvolveram o Projecto Christophorus – uma revista para os amigos da casa Porsche (zeitschrift fur die freunde des hauses porsche). O nome provém do S. Cristóvão, o Santo protector dos condutores. Para além das revistas, é lançada uma colecção anual de calendários. Os calendários, propriamente ditos não ganharam fama por aí e além. Talvez por serem perecíveis. Porém, cada um destes calendários anuais, traziam uma moedinha de bronze agarrada. Uma moedinha alusiva ao ano e à Porsche. Ou a um modelo específico da Porsche. E as moedas da Christophorus tornaram-se 100% coleccionáveis. E, à medida que o tempo passa, a sua procura e o seu valor aumenta. A primeira moeda apareceu em 1962 e a primeira série de série de moedas compreendeu o período de 1962-1973. A segunda série arrancou ainda na mésma década de 70. A primeira série incluiu ainda duas moedas oversize: uma da francesa Sonauto e outra comemorativa do 300.000 Porsche 944.
A revista Christophorus teve tanta excelência que, desde início fica patrocinada oficialmente pela Porsche e ainda hoje existe como revista oficial da marca. Ora, isto veio-nos criar um sério problema. É que, aproveitando a criação da colecção de moedas que vinham literalmente agarradas aos Calendários, a Porsche utilizou os moldes para, paralelamente, encetar várias produções “especiais”. E a partir daqui a história deixou de ser contada. É que a Porsche AG, cunhou moedas em metais preciosos para ofertar a todos aqueles que se destacaram em prol da marca ou que tiveram um contributo excepcional para com a casa Porsche. E claro, estas distinções eram criteriosamente seleccionadas em Estugarda e tanto podiam recair nos Clientes de excepção, numa personalidade pública, num piloto que arrecadou vitórias em corridas, etc. Algumas das caixas continham a inscrição “zur erinnerung an die gemeinsamen porsche jahre” que significa mais ou menos: “em memória dos comuns anos da Porsche”.
Segundo eu (hehehe isto é uma piada), as moedas da Christophorus foram divididas desta forma:
CHRISTOPHORUS
1 – Moedas em cobre oferecidas individualmente com os calendários – disponíveis para o público em geral.
PORSCHE AG
2 – As mesmas moedas em cobre, mas oferecidas em SET de Colecção – destinadas aos denominados “CLIENTES EXTRAORDINÁRIOS”.
3 – As mesmas moedas mas em Prata, oferecidas individualmente.
4 – As mesmas moedas em Prata, mas oferecidas em SET de Colecção. – destinadas “A TODOS OS QUE TIVERAM UM CONTRIBUTO EXTRAORDINÁRIO PARA COM A MARCA PORSCHE”.
5 – As mesmas moedas mas em Ouro, oferecidas individualmente.
Já ouvi falar na possibilidade de existir um SET em ouro. Para ser sincero nunca vi. Acho difícil porque atingiria um valor incalculável. Em última instância, só imaginaria a receber um SET em ouro alguns membros da Família Porsche, um Chairman do Supervisory Board ou um Chief Executive Officer na reforma.
As moedas de cobre são baratas quando compradas individualmente. A colecção completa das moedas de bronze, poderá chegar aos 2.000,00/2.500,00 €. A partir daqui não me atrevo a dar ou a publicar valores, apesar de os conhecer.

Foto 1:
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Foto 2: Os calendários com as moedinhas agarradas:
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Foto 3: A primeira moeda: o S. Cristóvão, 1962:
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Foto 4: A segunda moeda: Ferdinand Porsche,1963:
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Foto 5: A terceira moeda: o Lohner e o escudo, 1964:
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Foto 6:
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Foto 7: A cerimónia das entregas aos clientes “especiais”. Será que é por terem turbante?
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Foto 8:
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Foto 9: A pasta para a colocação de todas as moedas da Colecção e o único livrinho que existe dedicado a este tema:
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Foto 10: O set de Bronze:
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Foto 11: O set de Prata:
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Foto 12:
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Foto 13:
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Foto 14: Uma moeda de ouro: no caso a de 1967:
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SIKU 901

Para não fugir ao 901, coloco agora aqui um “verdadeiro”. A miniatura foi produzida pela empresa Alemã Sieper Lüdenscheid GmbH & Co. KG. Especialista na engraçada escala de 1:55. O nome “SIKU” (atenção não confundir com ZIKU) vem do nome do fundador dos brinquedos Richard Sieper, associada à palavra “Kunststoffe” que significa plástico. O Porsche 901 foi produzido em duas séries. A primeira, a série “V” produziu um 901 todo em plástico, ao passo que a segunda série, a série “Super”, já fabricou a mesma miniatura em metal. (V234/V235)
A piada dos SIKU 901 é que o produtor alemão dos brinquedos não digeriu com facilidade a imposição francesa da Peugeot em se apropriar da designação alemã. E em sinal de recusa de resignação, insistiu em continuar a chamar aos seus modelos 901. Mesmo quando teve que escrever “911” na caixa, teimosamente insistiu na designação “901” escrita na parte de baixo do carrinho.
Foto1: Um dos primeiros exemplares em plástico:
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Foto 3:
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

CMC Porsche 901

Uma pequena nota relativa aos "carrinhos" da Porsche. Como não escapa a qualquer Porschista que se preze, a Porsche tem representada milhares de miniaturas de todos os tamanhos e feitios. Obviamente que tal matéria constitui de per si, ingrediente mais do que sucolento para preencher um Blog apenas eles dedicado (fica aqui lançado o desafio a tantos coleccionadores que conheço, que não é o meu caso). Por isso, eu aqui apenas irei mencionar as seguintes miniaturas: aquelas que foram produzidas com a "Chancela" da Porsche, AG para a "Drivers Selection" e para a "Museum Edition" ou quaisquer outras que eu ache simplesmente interessantes de constituir um investimento em termos de coleccionismo. Posto isto,
Abro as hostilidades com este mini modelo de alta qualidade e de minucioso detalhe do Porsche 901 de 1964. Produzido pela CMC para a "Porsche Drivers Selection". Disponível em branco e azul. Modelo (M-067 C), escala 1:18 com 25 cm de comprimento. Preço/valor: a rondar os 250 €.
Foto:
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sábado, 13 de setembro de 2008

TOP TRUMPS

O Top Trumps foi e é um dos mais populares jogos do Planeta, apesar de nos ter escapado aqui em Portugal. Já vem desde há muitas décadas até hoje e já foram criadas milhares e milhares de cartas sobre tudo o que existe à face da terra. Em tempos chegaram-se atribuir prémios fantásticos como viagens de Concorde. O objectivo do jogo era simples. Cada baralho de cartas tinha um tema, que podia ser por exemplo os “automóveis desportivos”. Cada carta tinha um automóvel diferente e a carta mostrava várias informações relativas a esse carro, tais como os números relativos às suas características técnicas. Quem acha-se que tinha um valor alto de uma determinada categoria, desafiava os outros a comparar com as suas cartas. A pessoa que tivesse o maior valor, ficava com as cartas dos outros jogadores.
Dos milhares ou milhões de cartas que foram produzidas em quase todos os países do Mundo, houve uma que para mim era uma agulha num palheiro. Uma carta que apenas foi produzida uma vez há muitos anos. Consegui encontrá-la e comprá-la. Senti-me como aqueles americanos que esperam uma vida inteira por comprar o cromo de basebol do Joe Dimaggio. A carta é a do meu querido “K45-286”. A fotografia é assombrosa e raríssima pois mostra o carro quando foi encostado, antes de ser restaurado em Zuffenhausen. Claro que esta foto também vai direitinha para o outro Blog.
Foto:
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Foto 1:
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Foto 2:
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

PORSCHE CHEF

Hoje recebi da Alemanha uma fotografia autografada por Wendelin Wiedeking. O que é que eu posso dizer dele aqui? Apenas isto: é a maior lenda viva da Porsche na actualidade. É a talvez a personagem mais genial dos tempos modernos e se calhar, o maior gestor que alguma vez existiu à face da terra. Exagero? Se calhar não.
Foto:
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Foto 2:
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

As Acções da Dr. Ing.h.c.F. Porsche AG

Este tema dava pano para mangas mas afastaria-me completamente do propósito do conteúdo desta página. É que para aqui não interessa nada debater a estrutura organizativa da empresa ou a sua forma de organização societária. Se é verdade que em Agosto de 1972 a empresa Porsche passou a revestir a forma AG (aktiengesellschaft) passando a denominar-se Dr. Ing.h.c.F.Porsche A.G., só no dia 25 de Abril de 1984 é que um terço da totalidade das acções da empresa foram oferecidas para venda pública, sob a forma de Acções sem voto de preferência. Foi a primeira emissão pública das acções da Porsche, AG a serem cotadas em Bolsa. Estas acções de 1984 são hoje carinhosamente denominadas como as “Acções Históricas”, são muito raras e os seus portadores raramente delas se desfazem. Paralelamente ao mercado dos originais, apreceu na Alemanha um mercado paralelo com reproduções destas Acções, sem qualquer valor nominal, constituindo meros objectos decorativos. Cuidado por isso, para não se adquirir gato por lebre.
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The Heritage Series

Pequena caixa com os modelos descapotáveis herdeiros do "K45-286" (que também está lá). By Porsche e Porsche Museum.
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terça-feira, 9 de setembro de 2008

3 em 1: uma prenda, um livro e um Centro Porsche

As minhas primeiras palavras não vão para o autor do livro. Vão para o meu Amigo Mário Barroso que me presenteou com este belíssimo livro sobre a História da Porsche em Portugal (“Porsche em Portugal – Os primeiros passos” - Edição Caleidoscópio – ISBN 978-989-8129-38-3). Chegou-me hoje às mãos entregue pelo Carteiro (que como já toda a gente sabe é um grande amigo do peito). Em vez de lhe agradecer pessoalmente por telemóvel, resolvi colocá-lo aqui, para esse efeito (sempre é um agradecimento multimédia – muito mais valioso!). Por um lado este livro é um livro de história, logo de memórias, logo de memorabilia. Para além disso é uma edição especial em que todos os exemplares são numerados e assinados pelo autor. A mim calhou-me o n.º 207. O autor é José Barros Rodrigues a quem eu desde já dou os parabéns. Vou absorver principalmente a parte reservada a Portugal que é a que mais desconheço. Desde logo agradou-me bastante o facto de o autor ter escolhido como a cor base para a capa do livro, o marrom que é a cor oficial da Porsche desde sempre. Um pormenor de classe. Também me ressaltou logo aos olhos quando abri o livro, o facto de existirem várias imagens dos primeiros “lay-outs” publicitários da “Guérin, Limitada” que eram nada mais nada menos do que uma reprodução, do desenho do Type 356 constante do “prospectus pliable” de 1951.
E agora o Centro Porsche Faro. Que aparece aqui como editor exclusivo deste livro. Eu já tinha reparado que o Centro Porsche Faro estava excelentemente montado, mas no outro dia vi a reportagem que foi feita pelo “Auto Hoje” e fiquei ainda mais bem impressionado. Está ao nível dos melhores Porsche Zentrum internacionais. Sem dúvida alguma. Muitos parabéns a quem o “levantou” e faço votos de uma longa existência. E como aqui o que se fala é de memorabilia, lembrei-me logo do Vollmer 5606 H0 Porsche Zentrum, que por sinal, é incrivelmente parecido com o Centro Porsche Faro. E as semelhanças são tantas que parece mesmo um Vollmer em ponto grande. O pequenino mede 270x190x80 mm e foi desenvolvido em estrita colaboração com a Dr. Ing. h.c. F. Porsche. Apesar de a sua concepção original se destinar a figuração de maquetas para pistas de comboios, o certo é que este objecto rapidamente se transformou num “must have” para todos os coleccionadores de miniaturas da Porsche.
O seu preço ronda os 50 €.
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Foto 4: A imagem de 1951 (esta não é do livro):
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As Garrafas de Champagne

Como não percebo nada de vinhos e afins, não sei se será muito boa politica guardar o conteúdo das garrafas. O mais indicado será realmente não as abrir. Não só não se estraga o objecto, como não se desperdiça o produto. Será que ainda existe gás ao fim de tantos anos? Quanto às garrafas de Champagne mandadas produzir pela Porsche às principais empresas produtoras desta região e similares, elas foram tantas que seria impossivel fazer uma referência muito exaustiva. Apesar de tudo, importa referir que existiam dois tipos de garrafas de Champagne promocionais. As que eram (e ainda são) oferecidas aos clientes para celebrar a compra de um automóvel, ou para serem enviadas por ocasião das festividades do final do ano e as que eram mandadas produzir em séries limitadas para celebração de um evento especial da marca. Neste caso, tanto poderiam ser utilizadas para festejar a obtenção de uma meta de um qualquer número de unidades de produção de um modelo, ou também serviriam para festejar o próprio aniversário da própria marca ou modelo.
Uma das minhas favoritas é a Cuvée Targa de 1966, produzida pela Rothschild & Co aquando da apresentação oficial do Porsche 911 Targa.
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GT3 RSR - "Eight Years of Success"

Um 911 mítico: o GT3 RSR! Que me desculpem todos aqueles que integram a ala mais conservadora da Porsche, mas o GT3 RSR é um carro absolutamente genial. É a arma mais moderna e mais eficaz que a Porsche actualmente tem no seu arsenal (Spyders à parte). E o mais incrível é que é um carro com uma década de existência. Uma década de competência. “Very Porsche”. Este Livro trata-se de uma Edição especial limitada a 996 exemplares da autoria de Upietz U. O livro é publicado em Inglês e Alemão pela Gruppe C Motorsport-Verlag GMBH (ISBN-10: 3928540505 e ISBN-13: 978-3928540506), numa Edição de 164 páginas.

Quotação/valor: entre 250 € a 600 € consoante o estado de conservação.

Foto :

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A Colher

Brinde popular nos anos 60, esta colher com 10 cm servia perfeitamente para chá ou para café e era um dos brindes publicitários da casa Porsche com mais procura naquela época. Claro que, estas colheres não eram oferecidas ao "Deus dará", já que são totalmente em prata epor isso, na altura, estavam reservadas aos clientes mais importantes. O seu fascínio reside claramente no cabo, pela incrustação de um fabuloso escudo da Porsche feito de esmalte.
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Foto 2:

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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

CARRERA GT BOX/ CAIXA CARRERA GT e MINIATURA DO MOTOR V10

Edição limitada. Oferecida em 2004 aos compradores do carro por ocasião da formalização do negócio. Caixa em alumínio, incluindo cassete vídeo, brochura em capa dura e miniatura do motor 10 cilindros. Preço/valor: entre os 500 e os 1000 €. A miniatura do motor, também foi oferecida, isoladamente, a cada um dos representantes oficiais da marca.

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